Eu tenho uma
dor dentro do meu peito...
Que arde e se
alastra pelos condutores do meu corpo.
Sinto a pele
erigir,
As veias dos
meus olhos saltam...
Estatelados
observam os movimentos alheios.
Sentem o
frigir dos dentes,
Numa
sintomática de revelia à imaginação do que seja.
Eu sinto a
dor ser pertinente e insistente.
Corrói minhas
entranhas.
Sinto os nós
do contratempo no estômago...
O medo me
aflige,
Retraio-me,
Fecho-me em
concha e ouço as lamentações.
De
sobressalto me ergo,
Olho ao redor
e vejo os transeuntes coloridos...
Suas caras
fechadas fitam o próprio umbigo...
Ninguém
percebe a dor alheia,
Que é
sintomática e própria.
Por mais que
se assemelhe a sua dor é única e pessoal.
Meu tempo se
esvai e quando percebo a dor,
Que parecia
dor, se transformar...
Em linhas
delineadas de lamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário