ALDAH DE LIMA
Elaine Cristina de Alencar
Biografia
E o reflexo no espelho deixou marcas de suas realizações...
Como disse certa vez Clarice Lispector: “Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho”. E assim foi o caminho traçado por Dona Aldah de Lima. Já bem pequena sentia que sua vocação estava voltada para as letras, desta forma se divertia ensinando os amigos de infância em Lupércio.
Sua mãe, Dona Lindaura, foi quem lhe deu as primeiras noções de alfabetização. Aos sete anos, por prerrogativas da profissão do pai, jornalista, mudou-se para a região de Araçatuba. Estudou primeiramente em Guararapes na escola que estava sob a direção do Professor Valdemar Queiroz, que futuramente recebeu o nome do seu diretor.
Sua vida no cotidiano escolar, foi marcada por várias mudanças, pois passou por inúmeras escolas primárias, fazendo a terceira série no Francisca de Arruda Campos, a quarta no José Cândido, e da quinta à oitava foi agraciada com uma bolsa de estudos pelo Sr. Joaquim Dibo, indo para o Ginásio Araçatubense.
Suas virtudes estavam estampadas no anseio de ensinar...
Entre 1961 e 1963 fez o magistério no Instituto de Ensino Manoel Bento da Cruz formando-se então professora; ali ela concluiu que estava no caminho certo e foi cursar letras na Faculdade Auxilium da cidade de Lins, onde obteve licenciatura plena, no período de1964 a 1967.
Já em Araçatuba, sua maior carga horária em aulas de Língua Portuguesa, foi dada na Escola Estadual Dr. Clóvis de Arruda Campos, cujo codinome popular é “Paraisão”. Ainda assim, deu aulas em outras escolas, sempre para o secundário, podendo citar: Joubert de Carvalho, Maria do Carmo Lélis, Luiz Gama e Nilce Maia.
Foi responsável pela educação especial na DRE – Divisão Regional de Ensino, no cargo de Assistente Técnica de Supervisão Pedagógica em Educação Especial. A aposentadoria foi concluída como Diretora da Escola Monsenhor Victor Ribeiro Mazzei .
Sua mãe, Dona Lindaura, foi quem lhe deu as primeiras noções de alfabetização. Aos sete anos, por prerrogativas da profissão do pai, jornalista, mudou-se para a região de Araçatuba. Estudou primeiramente em Guararapes na escola que estava sob a direção do Professor Valdemar Queiroz, que futuramente recebeu o nome do seu diretor.
Suas virtudes estavam estampadas no anseio de ensinar...
Entre 1961 e 1963 fez o magistério no Instituto de Ensino Manoel Bento da Cruz formando-se então professora; ali ela concluiu que estava no caminho certo e foi cursar letras na Faculdade Auxilium da cidade de Lins, onde obteve licenciatura plena, no período de
Já em Araçatuba
Foi responsável pela educação especial na DRE – Divisão Regional de Ensino, no cargo de Assistente Técnica de Supervisão Pedagógica em Educação Especial. A aposentadoria foi concluída como Diretora da Escola Monsenhor Victor Ribeiro Mazzei
Hoje seus dias são preenchidos com uma boa leitura de romances, adora escutar música clássica, MPB e cita com muito bom humor letras da Jovem Guarda, da qual guarda, saudosa, as canções de boas e inocentes letras.
Sua luta foi de grande valia. Sempre buscando a melhoria do ensino para seus alunos, em todas as instâncias; considera-se uma batalhadora.
E ao se olhar no espelho, sente completas as realizações plantadas pelo caminho. Seus alunos, que outrora eram simplesmente ouvintes de suas falas, hoje seguem os seus passos e continuam o seu legado; como a Professora Marly Souto, que foi sua pupila em tempos áureos e lhe rendeu homenagem pela escolha da carreira.
Sente-se orgulhosa ainda de encontrar ex-alunos, que comentam ter tomado gosto pela leitura através de seu incentivo, pois tinha o dom de saber escolher livros de interesse que prendessem a atenção dos jovens e os despertassem para esta atividade.
Disso percebo e concluo que, sentíamos os mestres como seres superiores. Verdadeira idolatria em que o víamos como deuses! E , até hoje, este é o sentimento quando se defronta pessoas como Dona Aldah de Lima.
Sua luta foi de grande valia. Sempre buscando a melhoria do ensino para seus alunos, em todas as instâncias; considera-se uma batalhadora.
E ao se olhar no espelho, sente completas as realizações plantadas pelo caminho. Seus alunos, que outrora eram simplesmente ouvintes de suas falas, hoje seguem os seus passos e continuam o seu legado; como a Professora Marly Souto
Sente-se orgulhosa ainda de encontrar ex-alunos
Disso percebo e concluo que, sentíamos os mestres como seres superiores. Verdadeira idolatria em que o víamos como deuses! E , até hoje, este é o sentimento quando se defronta pessoas como Dona Aldah de Lima.
4 comentários:
Elaine, a Aldah realmente fez o melhor por seus alunos, incentivar a leitura na minha vida foi o melhor presente que ela poderia ter me dado.Ela é uma preciosidade.
Se tem uma pessoa nesta minha vida que nunca esquecerei é a minha professora preferida. Aldah de Lima.
Tenho muito amor por ela.
Obrigada Aldah!
Simone Leite Gava
26 de abril de 2010 19:36
Por favor, alguém poderia me informar se a Professora Aldah ainda vive. Gostaria muito de reencontrá-la. Contato pelo inbox do Messenger: dermeval.neves.3 - Obrigado.
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